Paulinho Freire é totalmente incompatível com o cargo de prefeito de Natal. A própria eleição do chefe do Executivo Municipal foi uma fraude.
A compra de votos e a utilização da máquina pública da cidade foram atos sem precedentes para elegê-lo.
Isso bastaria para que a Justiça Eleitoral atuasse de forma implacável e expulsasse o empresário do Palácio Felipe Camarão. Porém, a coisa é mais complexa.
A imprensa independente publica diariamente conflitos de interesses entre empresários locais, a Câmara Municipal e a Prefeitura. Na última semana, foi criada a “bancada do prédio”, movimento liderado pelo vereador Kleber Fernandes (Republicanos).
O grande medo do grupo do prefeito ainda é a ação movida pelo Ministério Público Eleitoral, que pede a cassação e inelegibilidade de Paulinho, da vice-prefeita Joanna Guerra, de Álvaro Dias e de dois vereadores.
A melhor saída para a atual inércia é uma nova eleição municipal para que os natalenses possam escolher de forma democrática, um novo prefeito (a), longe de interferências financeiras no processo eleitoral.
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